quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Plano de aula

Atendendo a solicitação dos Profs. José Aires, Lincol e Renata, segue postagem relativo ao plano de aula dos alunos Josias Neto e Carlos Manuel.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Publicidade na Segmentação de Mercado

Aqui apresentamos uma idéia do comportamento da AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO / PUBLICIDADE, no novo conceito de SEGMENTAÇÃO DE MERCADO. Em 11 slides, traçamos as diretrizes que podem ser desenvolvidas pelos gestores para uma melhor escolha da agência, e de como ela deve trabalhar a comunicação do produto.


Exemplo de publicidade segmentada 02

Na continuação das ações do GUARANÁ JESUS (leia-se COCA-COLA), aqui ela procura além de aumentar seu recall, abusar do recurso da EMPATIA das tradições culturais da região e identificar-se como elemento integrante da mesma. Se você fosse colocar um título para esse comercial, qual seria?


Exemplo de publicidade segmentada 01

Um exemplo de publicidade segmentada, se apresenta no estado do maranhão. o GUARANÁ JESUS, é comercializado exclusivamente no maranhão. Em 2001 a COCA-COLA compra os direitos da marca e patentes e assim, "enclausura" a marca somente no estado. No final do ano de 2008, a Coca-Cola lançou uma campanha para que o povo maranhense escolhesse a nova identidade visual das embalagens do Guaraná Jesus. Neste vídeo ela interage mais com o público para a escolha da nova embalagem, aumentando seu recall e fortalecendo o BRANDING.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Planejamento da atividade docente UFC. Docência do Ensino Superior

Segue, conforme solicitação dos professores da DISCIPLINA: RECURSOS EDUCATIVOS MULTIMIDIAS APLICADOS AO ENSINO SUPERIOR o plano da atividade a ser apresentado em sala de aula, pelos alunos JOSIAS NETO e CARLOS MANUEL.

SEGMENTAÇÃO DE MERCADO - Por Josias Neto

O slide que segue, é a primeira parte da apresentação dos alunos JOSIAS NETO e CARLOS MANUEL, como parte integrante da apresentação do conteúdo aos alunos do curso de PÓS GRADUAÇÃO em DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR. Trata de um novo conceito em SEGMENTAÇÃO de MERCADO e suas implicações na sua aplicação.

aprecie com moderação.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Segmentação do Mercado

Este vídeo apresenta o uso da metodologia de segmentação de mercado, dentro de uma visão diferente para sua abrangência. O case apresentado é de uma cadeia de lojas que transforma seu layout de loja fundamentado pela segmentação com foco em seus clientes.

Como fazer citações em monografias

Esse material é uma contribuição dos colegas JOSIAS e CARLOS, para a turma de DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR do CETREDE

Vídeo sobre O QUE É SEGMENTAÇÃO?

O vídeo trata do conceito de segmentação, como é utilizado e o uso da comunicação em seu dia-a-dia. Entenderemos que segmentar, é ter uma visão recortada de um todo para identificação do interesse específico a ser trabalhado: negócio, conhecimento, educação, etc.

veja o vídeo e analise

AULA para avaliação da DISCIPLINA RECURSOS EDUCATIVOS MULTIMÍDIA

Inicia-se a partir desta postagem, um plano de aula, atendendo a solicitação dos Prof´s: José Aires, Fernando Lincoln e Renata Jaguaribe.
As Postagens seguintes terão como conteúdo, os conhecimentos obtido pelos alunos JOSIAS NETO e CARLOS MANUEL, no segmento de ADMINISTRAÇÃO e MARKETING ESTRATÉGICO, onde teremos como foco de unidade temática a SEGMENTAÇÃO de MERCADO, metodologia utilizada na gestão estratégica das organizações.

Atendendo a solicitação do Prof. teremos:

  • Conteúdo a ser trabalhado
  • Objetivos
  • Metodologia
  • Contribuição dos recursos utilizados.
Apresentaremos no formato de um plano de ação docente.
Pedimos ao Prof. Aires e a Profª  Renata, que comente esta postagem para seguirmos em frente.
Abraços a todos.

domingo, 28 de novembro de 2010

Tecnologia empresarial Socioeducacional

"Assegurar que a escola cumpra sua missão é a tarefa mais complexa da gestão escolar. Isto porque, de um lado, encontramos o Gestor diante de uma enorme diversidade de stakeholders com os quais deverá lidar – professores, equipe gestora, estudantes, pais, comunidade, sindicato, parceiros, Secretaria de Educação – e, por outro, as dificuldades advindas dos recursos, em geral escassos, postos à disposição da escola e sobre os quais nem sempre terá autonomia para a aplicação.
A liderança do Gestor é, sem dúvida, uma característica essencial, porém isoladamente não basta. Faz-se necessário pôr a sua disposição e de sua equipe um conjunto de ferramentas gerenciais que permitam dirigir a escola de forma estruturada. Essa estrutura deverá garantir que missão, objetivos, metas, estratégias, planos de ação e métricas estejam todos alinhados e claramente definidos, em todos os níveis da organização, de modo que todos possam, com clareza, compreender o seu papel e contribuir objetivamente para a consecução dos resultados esperados, para que sejam medidos, avaliados e recompensados.
A gestão de uma escola em pouco difere da gestão de uma empresa. Na realidade, em muitos aspectos, a gestão de uma escola apresenta nuances de complexidade que não se encontram em muitas empresas. Assim sendo, nada mais lógico do que partir da experiência gerencial empresarial acumulada para desenvolver ferramentas de gestão escolar."
 
Este é mais um questionamento no processo de organização da escola ou do ambiente de ensino aprendizagem, com foco na EDUCAÇÃO PROFISSIONAL. Este trabalho poderemos encontrar na sua totalidade no site da UFC no seguinte endereço:  http://www.ccv.ufc.br/newpage/conc/seduc2010/seduc_prof/download/Manual_ModeloGestao.pdf
bom uso
Josias

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A ESCOLA MATA A CRIATIVIDADE 2

Continuação


A ESCOLA MATA A CRIATIVIDADE 01

Vejam a necessidade de mudar urgentemente o conceito de escola e de processos educacionais. Como a escola/universidade mata o que uma criança/jovem tem de melhor.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

I Seminário de Midia e Tecnologia na Educação à Luz da Doutrina Espírita

O Instituto de Filosofia Espírita do Ceará vem convidar-lhes para um evento inédito no Movimento Espírita do Ceará; é o I Seminário Mídias e Tecnologias na Educação à luz da Pedagogia Espírita.
Este seminário visa à divulgação de estudos acerca das tecnologias educacionais e o seu potencial de contribuição para o desenvolvimento dos Espíritos encarnados. Serão tratados temas como: Mídia e Consumo, Uso de aplicativos para pessoas com deficiência visual, Software Livre e educação, Alienação pela mídia, etc. Os palestrantes serão: Prof. Filipe Caldas (Filosofia/UECE), Jackson de Castro (Filosofia/UECE e NTE), Ana Siomara (Psicologia/UNIFOR) e Leno Pinheiro (Pedagogia/UECE e IPE). O evento ocorrerá no dia 13 de novembro de 2010, das 8:00 às 17:00, no Grupo Espírita Meimei (Av. José Leon, 2035, Cidade dos Funcionários). Mais informações podem ser visualizadas nos anexos deste e-mail.

Os interessados podem inscrever-se presencialmente no Grupo Espírita Meimei ou no IFEC, ou efetuar o pagamento via conta bancária para o credenciamento no primeiro dia do evento, a taxa de inscrição dá direito a almoço no local do seminário. Ajudem a divulgar, temos vagas para 50 pessoas! Desde já agradecemos o vosso interesse! Paz e luz a todos!

CONTATOS:
Jackson de Castro
ifecfilosofia@hotmail.com
Estagiário Multiplicador do Centro de Referência do Professor
Graduando em Filosofia - UECE
Instituto de Filosofia Espírita do Ceará
www.ifecfilosofia.blogspot.com

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

SALA DE AULA, é IGUAL A SALA DE EMBARQUE

Tem que passar por ela para decolar. o CHATO é se tiver dinossauros no comando da aeronave.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Digital, multicanal ou global; que tipo de aluno você é?

Encarando um olhar sobre o perfil do aluno no Brasil(apenas baseado em feeling) observamos que ainda temos muito a aprender e apreender sobre as reais mudanças necessárias para a apropriação dos conhecimentos em A.V.A. Observamos que o aluno - e porque não o professor também - esta cerceado de muitas informações, pedagógicas ou não, pelo uso da internet sem saber exatamente como aprender e priorizar (para o aluno) e o que exatamente oferecer (pelo professor). Considero então de vital importância, estabelecer metodologia de interação e convergência das informações necessárias, para que ambos possam se beneficiar dessa maravilhosa ferramenta. Tudo isso porque hoje temos um aluno com todas as características: Digital, Multicanal e Global
Abraços em todos.
Carlos Manuel.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Em A.V.A se aprende melhor, ou é melhor com A.V.A?

Pode-se estar criando um paradigma de aprendizagem, com essa indagação. Se por um lado temos um avanço tecnológico, insuperável e progressivo, temos também a ansiedade e despreparo por parte das maiorias dos seus usuários, em saber tirar o máximo de proveito desses aparatos e interatividade que o ambiente tecnológico nos proporciona. Acredito que uma lacuna surgiu e esta crescendo sem que se saiba onde vamos parar; temos ainda, um antagonismo entre o usuário, e o que fornecedor de acesso a web, que por mais precário que se possa ser, nosso pais ainda se encontra entre os dez mais de acesso a internet.
Eduquemos pois nossas crianças e jovens em como usar essa tecnologia, e teremos um A.V.A de melhor resultado e qualidade.
abraços a todos.

http://www.youtube.com/watch?v=VekBzEu6AWg

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

NOSSA TURMA NA AULA DE RECURSOS MULTIMIDIA

APENAS APRECIANDO



RECURSOS EDUCATIVOS MULTIMIDIA

Experimentos multimídia possibilitam altas interações e impõe um "dinamismo" as aulas. A foto postada, é em tempo real.


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pergunte mais, escute mais e saia sabendo mais

Caros colegas.
Não obstante o ambiente fraterno e maravilhosamente harmonioso da nossa última aula, e com certeza o volumoso conhecimento que devíamos ter recebido do nosso amigo e Prof. Ari, fico a imaginar se realmente estamos aproveitando o que temos disponíveis em nossos mestres.
Não que não seja necessário o ambiente festivo, muito pelo contrário. Nunca se soube que sisudez e protocolo demais, fazem bem a uma absorção de conhecimento. Mas vamos refletir mais precisamente sobre a nossa ultima cadeira: (estou aqui isentando o Prof. Ary e transferindo a responsabilidade para a turma) o que realmente aprendemos sobre currículo e sua aplicabilidade? Será que poderíamos saber onde modificar e melhorar cada parte do currículo?
Quanto mais nos abstivermos de comentar nossas vidas, e mais PERGUNTARMOS, acho que sairemos dessa especialização melhor do que queremos.
RESUMINDO: pergunte mais, escute mais e saberá mais.
Por favor reflitam.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Não acho correto precedermos da aula para assitir o jogo, ja que os horários são imcompatíveis. Estamos aprendendo incoscientemente que AULA é menos importante do que JOGO.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Gente, vamos manter os comentários e os diálogos dentro do conteúdo do professor. Estamos perdendo a oportunidade de tirar mais conhecimentos do mesmo.


Outra coisa. Alguém lê este Blog????

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O Jornaleiro, o Jornal e o Jornalista. Qual desses tem mais valor???

terça-feira, 11 de maio de 2010


O MEDO DE CRESCER.
02/04/2010

Há muito tempo atrás, a sociedade INCA vivia seu esplendor. Nesta época, existiu um rei muito bom, generoso e justo, e em todas as suas ações gostava de dar a oportunidade ao homem do seu povo, de se redimir. Todos o admiravam e ele era respeitado pelos seus exemplos de cooperação e bondade para com todos e com as crianças.
Não obstante, sempre havia julgamentos de homens que infringiam a lei, e ele era obrigado a aplicar uma sentença, que em muitas vezes, chegava a sentença de morte.  Seu coração ficava triste, e ele não gostava daquilo; mas era sua obrigação como rei e sacerdote do seu povo, para poder manter a ordem e a paz entre eles.
Sempre que havia a sentença de morte, ele levava o sentenciado para o alto de um penhasco, onde ao lado desse penhasco, existia uma caverna e pouco mais adentro dessa caverna uma porta grande e preta. Podia ouvir um som ruidoso e alto vindo de dentro da caverna por detrás da porta, e todos sempre olharam com receio para aquela porta. Ao chegar com o condenado, ele sempre perguntava o que ele preferia: ATIRAR-SE DO PENHASCO ou ATRAVESSAR A PORTA DA CAVERNA. Todos, simplesmente todos os condenados, atiravam-se do penhasco e morriam.
Passaram-se os tempos e o generoso rei e sacerdote envelheceu e já não podia mais administrar a sua tribo. Ciente da situação, já antevendo o momento da morte, resolve eleger um sucessor e o chama para lhe contar um segredo: A PORTA DA CAVERNA. Este lhe conta que por de trás da caverna existe um túnel que vai dar para uma floresta perdida, e que o grande ruído, nada mais é que o vento que passa por dentro da caverna; que se cada um dos condenados tivesse a coragem de enfrentar a porta fechada, teriam tido a liberdade de volta.
Analisemos então, o posicionamento do sábio com relação ao condenado. Na verdade o sábio nunca o sentenciou; ao proporcionar a escolha ao condenado, e facultando-lhe a liberdade pela porta da caverna, ele descobre que nenhum tinha a coragem de vencer a si mesmo – vencer o seu verdadeiro medo, o do desconhecido – pois o que tinha detrás daquela porta era O DESCONHECIDO.
Obrigado.
Que Deus nos abençoe sempre.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Professor não aprende a avaliar aluno, diz especialista

Ana Okada - site da UOL
(http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/05/05/professor-nao-aprende-a-avaliar-aluno-diz-especialista.jhtm)

Em São Paulo

Apenas 1% dos cursos de graduação para professores têm matérias específicas sobre provas e avaliações nacionais, afirma Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas. "O uso de avaliações por parte de professores depende de conhecimento e não do uso 'cego',", salientou, durante palestra na feira Interdidática, ocorrida no final de abril, em São Paulo.

Ela pesquisou os currículos das licenciaturas e cursos de pedagogia brasileiros por meio de dados oficiais divulgados entre 2001 e 2006. A falta de disciplinas sobre avaliação se reflete em como os docentes avaliam seus alunos. Dentre exames feitos por professores e analisados por Bernardete, a pesquisadora afirma ter encontrado "provas incoerentes, feitas 'no joelho', que não foram pensadas com nenhum referencial didático contemporâneo".

Estudantes fazem provas do Enem 2009

Nova Escola: A fragilidade de cursos de Pedagogia e de licenciaturas no Brasil

Nova Escola: Diagnóstico inicial: você sabe o que eles já sabem?

Nova Escola: A avaliação deve orientar a aprendizagem

Essa falta de formação --tanto para provas escolares quanto para governamentais (como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil)-- é problemática, pois os docentes "saem sem formação minima para entender as avaliações e fazer críticas fundadas", aponta.

Os profissionais, de acordo com a professora, usam mais a "sensibilidade" do que conhecimentos acadêmicos para avaliar: "Não basta. Precisamos caminhar para ter processos de avaliação desenvolvidos pelo professor", diz.
Na escola

A pesquisadora explica que as avaliações podem alavancar mudanças no dia a dia escolar. Para isso, "é preciso saber fazer e saber ler os dados, interpretar, levantar aspectos pedagógicos, procurar soluções didáticas e mostrar possibilidades de superação de dificuldades pelos meios que dispomos nas escolas", diz.

E isso "bate" na formação docente: em seu estudo, Bernardete constata ainda que, nos cursos que oferecem formação em avaliações, o conteúdo dado trata-se mais de críticas do que de base teórica para entender seu funcionamento. "Os alunos só tem crítica abstrata daquilo que nem conhecem", diz.

Reformulação de currículo

Para resolver o" grande desafio da educação brasileira", segundo aponta a pesquisadora, é preciso que haja uma reformulação do currículo dado nas licenciaturas --tarefa a ser feita pelo governo e pelas universidades. "Nunca tivemos uma política pública da união em relação a aprimorar a formação das licenciaturas e, hoje, estamos numa situação relativamente caótica".

A docente critica a formação a distância, que exige uma alta capacidade de leitura e estudo que nem todos os estudantes têm e diz que os sindicatos deveriam cobrar a qualidade na formação em suas plataformas.

Outro fator apontado é a dificuldade que os graduandos de licenciatura têm em realizar o estágio obrigatório em escolas. "Como você vai fazer estágio de 1ª a 4ª série em curso noturno? Não existe. Eles fingem que fazem estágio... a maioria não faz", conta. Para evitar isso, a pesquisadora aponta que deveria haver mais bolsas para cursos diurnos em vez de noturnos.

Uso de avaliações

A professora diz que a cultura de avaliações começou a ser pensada no final dos anos 80 e se consolidou nos anos 90, enquanto outros países já tinham sistemas avaliativos. Apesar de hoje estarmos além do pensamento de provas como "punição" ou "seleção", a docente diz que as escolas brasileiras ainda usam avaliações apenas como "sinalizadores".

"Precisamos decifrar esses sinalizadores, isso depende de conhecer metodologicamente esses processos. Não estou dizendo de dominar firulas estatísticas, mas a lógica e seus conteúdos, que permitem interpretar esses processos para usá-los em sala de aula".

Texto-sentido - Capítulo I - Sobre Esperança

A pedagogia e os conceitos de esperança pensados pro Freire chamaram minha atenção sobretudo. Fizeram-me lembrar do último texto que escrevi para a revista sobre esperança.

"Esperança é a última que morre", dizem, em geral, quando se está angustiado ou cansado, beirando a incredulidade. Mas de onde vem o ditado? Vem de Pandora. A bela deusa do Olimpo que recebe de um deus apaixonado um presente, uma caixa, que apenas deve ser aberta quando do momento certo. Pandora, contudo, desobedece o pedido e, do recipiente, saltam todos os sentimentos do mundo, recaem sobre a Terra, descendo a grande montanha divina. O amor, o ódio, a compaixão, a inveja, a solidariedade, a peste, a guerra: todas os bens e males da humanidade. Tomada de desespero, a deusa fecha a caixa, restando nela apenas um sentimento: a esperança. 

A meu ver, mais do que de esperança propriamente, o mito trata de luta, porque sugere que só devemos procurar pelo último sentimento (escondido, encerrado na caixa) após termos experienciado todos os outros. Antes da esperança passiva é preciso a luta, o contato com o amor, a dor, a amizade e a dúvida. 

É isso que nos faz humanos e, creio, a isto também se referiu Freire ao exortar que não devemos nos acomodar, muito menos vulgarizar a esperança, transformando-a em uma espera vã.

Mayara de Araújo

A Missão

Há quase dez anos atrás, fiz uma grande e preciosa descoberta que mudaria a minha vida! Estava convicta da minha escolha profissional, uma decisão séria e muito importante para uma garota de dezessete anos que logo prestaria vestibular.

Desde o ventre de minha mãe que estou nas universidades e nas escolas, pois ela é uma grande educadora, em quem me inspirei. Mulher batalhadora e comprometida que deseja fazer a diferença na vida dos educandos.

Conversava com minha família sobre a minha carreira profissional, pois eu almejava uma profissão que me realizasse e fosse pra vida inteira. Mas, o que faria palpitar tão forte meu coração? Foi quando algo inesperado e maravilhoso aconteceu!

Cursava o segundo semestre de um curso de Inglês quando recebi o convite para ensinar em uma escola. Fui até lá levada por minha irmã, professora, que deixava as turmas e gostaria de entregá-las a alguém em quem confiasse. Eu, porém, estava tímida, com receio de não saber o que falar naquela entrevista. E veio a espera da resposta. Consegui! Meu primeiro emprego! Um bairro distante, que eu não conhecia. E toda sexta-feira eu dava aulas de Inglês para crianças de diferentes idades.

Comecei a ensinar. Desde então, observo, aprendo, amadureço e reflito. Ser educador é uma tarefa árdua, cansativa, pouco valorizada, mas muito gratificante. Cada olhar, sorriso e primeiras palavras de uma criança não tem preço! Ser educador é ser referência e espelho para cada vida que você é responsável!

Os meses passavam... Deus confirmou em meu coração a minha missão na terra: Educar e cuidar de crianças! Minha decisão: Inscrever-me no vestibular para Licenciatura Plena em Educação Infantil. Passei! Persistência, dedicação, metas, objetivos e afetividade foram alicerces para o início desta jornada.

Os anos se passaram... Então veio o baile de formatura e a colação de grau. Emoção que não se descreve apenas em palavras. Com o passar dos anos, veio também a vivência em diferentes escolas, com crianças de diferentes idades. Essas experiências me fizeram descobrir que os bem pequeninos me fazem suspirar! Ser a primeira educadora é como o primeiro amor, a gente nunca esquece!

Ao longo da vida,aprendi que quando os nossos sonhos se realizam, precisamos sonhar outros sonhos! Se não sonhamos, estamos mortos! E aos vinte seis anos, Um novo sonho: Docência do Ensino Superior. Do ventre em sala de aula, ao pó da terra em sala de aula. Educar transforma o ser humano e rejuvenesce a alma. Na vida somos aprendizes e ensinantes.

É um enorme privilégio ter a mesma vocação do Mestre dos Mestres. Foi a mais bela missão que o Pai me deu! Ser como seu filho, o maior educador da história da humanidade. E as palavras de minha mãe me fazem ver o quanto isso é precioso: “Minha filha, tu vieste ao mundo um mês antes! Foi propósito de Deus! Ele tinha pressa em cumprir suas promessas! Você mexia em minha barriga como se fosse um peixe, para lá e para cá enquanto eu estudava! Deus tem uma missão para você: Cuidar dos pequeninos!” 

Thiala de Vasconcelos do Amaral

Um sexto sentido para a docência

Ver, ouvir, tocar, cheirar, paladar. Você tem todos os sentidos para perceber o mundo afora e dentro do seu contexto. Tudo o que você tem dentro de você, é o que você usa para estabelecer um pré-julgamento sobre todos os seus aspectos de vida, seja pessoal ou profissional. Isso lhe possibilita todo o tipo de interação com a vida e seus relacionamentos serão regidos – embora você não sinta – pelos cinco sentidos que todos nó temos.

Pois bem; o grande problema esta no sexto sentido que todos nós temos e ainda não é dada a sua devida importância: VOCÊ PRECISA SENTIR PARA SER FELIZ e poder interagir melhor com todos os seus sentidos e com aqueles com quem você convive. Se os cinco sentidos lhe permitem ser “capaz” de interação, o sentimento é o que lhe permite ser capaz de crescer e evoluir. Todos os sentimentos (amor, ódio, paz, ciúmes,serenidade, etc..) são necessários e determinantes para que sua interação lhe permita ter o conhecimento necessário e o discernimento para atuar de maneira justa entre os que convivem com você. A resultante do cinco sentidos é a felicidade.

Levando todos esses aspectos para a DOCÊNCIA, sinto falta disso nos professores. Chego até ao ponto de se perguntar se é possível ser feliz na universidade, tanto na docência, como no corpo discente. Sinto falta do “meu primeiro professor que ninguém esquece” quando entra numa faculdade. Ninguém me acolhe, ninguém me dá um sorriso, como me dizendo, e me preparando para uma guerra que durará até o fim da vida útil, sendo os campi, apenas o começo da batalha; e tendo ainda um monte de soldado sentado na cadeira escolar ao lado, sem saber se é aliado ou inimigo; sem saber até se o “fogo amigo” pode queimar pessoas que tem bons sentimentos.

Talvez falte isso no Docente. Acolher quem chega e abraçar quem sai; devia ser uma regra entre todos. Muito mais que calourada, precisamos de calor humano, fazendo um verdadeiro diferencial na construção dos novos conhecimentos do homem que chega, e preparando realmente um homem integral para o mercado de trabalho. Um homem que saiba dar resposta a sua empresa, mas que também saiba ajudar a quem precise, em todos os seus aspectos. Só que para isto, o DOCENTE precisa exercer o seu sexto sentido com os seus alunos

Carlos Manuel

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Revolução do imponderável: quais os desafios da Gestão Criativa?

Para Victor Mirshawka, professor de Criatividade da FAAP, o processo de criação passa pelo foco na velocidade e na experimentação de ideias e produtos das empresas.


A cada nova leitura que faço sobre assuntos tais como tendências, contemporaneidade, pós-modernidade e desafios competitivos, a palavra velocidade aparece mais vezes. E isso torna o trabalho singelo de escolher um título de artigo sobre o tema cada vez mais complicado, pois começam a faltar termos que exprimam a sua relevância, já que temos discutido exaustivamente o papel preponderante da velocidade na necessária reinvenção dos modelos de gestão.

Junte-se a isso a crescente concordância de que vivemos na Era da Criatividade, em sucessão à Era do Conhecimento. Subsidie-se essa conclusão por variados trabalhos, desde a argumentação feita em favor do surgimento da Economia Criativa, por Richard Florida, até as recentes declarações de expoentes sagrados da Gestão, como Gary Hamel (vide excelente entrevista: A Gestão na Era da Criatividade, na revista HSM Management, Março/Abril 2010).

Procuro observar as minhas próprias dificuldades e desafios como gestor quando reflito sobre tudo isso. Daí a decisão pelo título desse texto. Revolução do imponderável me parece a forma mais contundente de lembrar que as mudanças atuais assumiram a tipologia do que se pode classificar como radical (revolução), e sua imponderabilidade (menor grau de previsibilidade) aumenta muito a pressão e o nível de complexidade dos problemas que serão colocados aos gestores. Coincidentemente, posso ilustrar esses desafios com um interessante exemplo da área de Pós-Graduação da FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), que é aplicável a outras empresas, pois está atrelado a fatores similares.

Brasil: a primeira potência de semiletrados?



Gustavo Ioschpe  - Revista Veja – 14 de abril de 2010


"Apesar do oba-oba, o Brasil está próximo de ser um
colosso econômico e esquecer a formação de sua gente"





Quando voltei ao Brasil, depois de anos no exterior, queria montar meu escritório rapidamente. Contratei, então, um desses serviços de secretariado virtual para me ajudar enquanto iniciava o processo de busca por uma equipe permanente. Notei que a secretária virtual não era um gênio, mas achei que quebraria o galho. Certo dia, mandei um e-mail a ela pedindo que me conseguisse a informação de contato do cônsul brasileiro em Houston (EUA). Informação encontrável na internet em poucos minutos. Passaram-se cinco minutos, cinco horas, e nada.

Três dias depois, recebi um e-mail da fulana: "Sr. Gustavo, procurei na Cônsul e até na Brastemp, mas ninguém conhece esse tal de Houston". Pensei que fosse piada. Reli. Não era. Para quem havia ficado alguns anos construindo teses acadêmicas sobre a importância da educação para o desenvolvimento das nações, através do seu impacto na produtividade de uma população, estava ali o exemplo pronto e acabado de como é difícil produzir algo quando a ignorância campeia à volta. É assim para uma pessoa, uma empresa e um país.

Os economistas Gustav Ranis, Frances Stewart e Alejandro Ramirez ilustraram essa relação de forma clara. Analisaram 76 países durante um período de 32 anos. Dividiram-nos de acordo com dois critérios: crescimento econômico e desenvolvimento humano (nesse caso, medido através de uma combinação de indicadores de educação e saúde). Usando essas duas dimensões, você pode ter duas situações de equilíbrio (quando o lado humano e o econômico são igualmente altos ou baixos) e duas de desequilíbrio (quando o humano é alto e o econômico baixo, e vice-versa). Surgem algumas conclusões interessantes desse estudo.



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