quarta-feira, 5 de maio de 2010

Um sexto sentido para a docência

Ver, ouvir, tocar, cheirar, paladar. Você tem todos os sentidos para perceber o mundo afora e dentro do seu contexto. Tudo o que você tem dentro de você, é o que você usa para estabelecer um pré-julgamento sobre todos os seus aspectos de vida, seja pessoal ou profissional. Isso lhe possibilita todo o tipo de interação com a vida e seus relacionamentos serão regidos – embora você não sinta – pelos cinco sentidos que todos nó temos.

Pois bem; o grande problema esta no sexto sentido que todos nós temos e ainda não é dada a sua devida importância: VOCÊ PRECISA SENTIR PARA SER FELIZ e poder interagir melhor com todos os seus sentidos e com aqueles com quem você convive. Se os cinco sentidos lhe permitem ser “capaz” de interação, o sentimento é o que lhe permite ser capaz de crescer e evoluir. Todos os sentimentos (amor, ódio, paz, ciúmes,serenidade, etc..) são necessários e determinantes para que sua interação lhe permita ter o conhecimento necessário e o discernimento para atuar de maneira justa entre os que convivem com você. A resultante do cinco sentidos é a felicidade.

Levando todos esses aspectos para a DOCÊNCIA, sinto falta disso nos professores. Chego até ao ponto de se perguntar se é possível ser feliz na universidade, tanto na docência, como no corpo discente. Sinto falta do “meu primeiro professor que ninguém esquece” quando entra numa faculdade. Ninguém me acolhe, ninguém me dá um sorriso, como me dizendo, e me preparando para uma guerra que durará até o fim da vida útil, sendo os campi, apenas o começo da batalha; e tendo ainda um monte de soldado sentado na cadeira escolar ao lado, sem saber se é aliado ou inimigo; sem saber até se o “fogo amigo” pode queimar pessoas que tem bons sentimentos.

Talvez falte isso no Docente. Acolher quem chega e abraçar quem sai; devia ser uma regra entre todos. Muito mais que calourada, precisamos de calor humano, fazendo um verdadeiro diferencial na construção dos novos conhecimentos do homem que chega, e preparando realmente um homem integral para o mercado de trabalho. Um homem que saiba dar resposta a sua empresa, mas que também saiba ajudar a quem precise, em todos os seus aspectos. Só que para isto, o DOCENTE precisa exercer o seu sexto sentido com os seus alunos

Carlos Manuel

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