quinta-feira, 27 de maio de 2010

Gente, vamos manter os comentários e os diálogos dentro do conteúdo do professor. Estamos perdendo a oportunidade de tirar mais conhecimentos do mesmo.


Outra coisa. Alguém lê este Blog????

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O Jornaleiro, o Jornal e o Jornalista. Qual desses tem mais valor???

terça-feira, 11 de maio de 2010


O MEDO DE CRESCER.
02/04/2010

Há muito tempo atrás, a sociedade INCA vivia seu esplendor. Nesta época, existiu um rei muito bom, generoso e justo, e em todas as suas ações gostava de dar a oportunidade ao homem do seu povo, de se redimir. Todos o admiravam e ele era respeitado pelos seus exemplos de cooperação e bondade para com todos e com as crianças.
Não obstante, sempre havia julgamentos de homens que infringiam a lei, e ele era obrigado a aplicar uma sentença, que em muitas vezes, chegava a sentença de morte.  Seu coração ficava triste, e ele não gostava daquilo; mas era sua obrigação como rei e sacerdote do seu povo, para poder manter a ordem e a paz entre eles.
Sempre que havia a sentença de morte, ele levava o sentenciado para o alto de um penhasco, onde ao lado desse penhasco, existia uma caverna e pouco mais adentro dessa caverna uma porta grande e preta. Podia ouvir um som ruidoso e alto vindo de dentro da caverna por detrás da porta, e todos sempre olharam com receio para aquela porta. Ao chegar com o condenado, ele sempre perguntava o que ele preferia: ATIRAR-SE DO PENHASCO ou ATRAVESSAR A PORTA DA CAVERNA. Todos, simplesmente todos os condenados, atiravam-se do penhasco e morriam.
Passaram-se os tempos e o generoso rei e sacerdote envelheceu e já não podia mais administrar a sua tribo. Ciente da situação, já antevendo o momento da morte, resolve eleger um sucessor e o chama para lhe contar um segredo: A PORTA DA CAVERNA. Este lhe conta que por de trás da caverna existe um túnel que vai dar para uma floresta perdida, e que o grande ruído, nada mais é que o vento que passa por dentro da caverna; que se cada um dos condenados tivesse a coragem de enfrentar a porta fechada, teriam tido a liberdade de volta.
Analisemos então, o posicionamento do sábio com relação ao condenado. Na verdade o sábio nunca o sentenciou; ao proporcionar a escolha ao condenado, e facultando-lhe a liberdade pela porta da caverna, ele descobre que nenhum tinha a coragem de vencer a si mesmo – vencer o seu verdadeiro medo, o do desconhecido – pois o que tinha detrás daquela porta era O DESCONHECIDO.
Obrigado.
Que Deus nos abençoe sempre.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Professor não aprende a avaliar aluno, diz especialista

Ana Okada - site da UOL
(http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/05/05/professor-nao-aprende-a-avaliar-aluno-diz-especialista.jhtm)

Em São Paulo

Apenas 1% dos cursos de graduação para professores têm matérias específicas sobre provas e avaliações nacionais, afirma Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas. "O uso de avaliações por parte de professores depende de conhecimento e não do uso 'cego',", salientou, durante palestra na feira Interdidática, ocorrida no final de abril, em São Paulo.

Ela pesquisou os currículos das licenciaturas e cursos de pedagogia brasileiros por meio de dados oficiais divulgados entre 2001 e 2006. A falta de disciplinas sobre avaliação se reflete em como os docentes avaliam seus alunos. Dentre exames feitos por professores e analisados por Bernardete, a pesquisadora afirma ter encontrado "provas incoerentes, feitas 'no joelho', que não foram pensadas com nenhum referencial didático contemporâneo".

Estudantes fazem provas do Enem 2009

Nova Escola: A fragilidade de cursos de Pedagogia e de licenciaturas no Brasil

Nova Escola: Diagnóstico inicial: você sabe o que eles já sabem?

Nova Escola: A avaliação deve orientar a aprendizagem

Essa falta de formação --tanto para provas escolares quanto para governamentais (como o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e a Prova Brasil)-- é problemática, pois os docentes "saem sem formação minima para entender as avaliações e fazer críticas fundadas", aponta.

Os profissionais, de acordo com a professora, usam mais a "sensibilidade" do que conhecimentos acadêmicos para avaliar: "Não basta. Precisamos caminhar para ter processos de avaliação desenvolvidos pelo professor", diz.
Na escola

A pesquisadora explica que as avaliações podem alavancar mudanças no dia a dia escolar. Para isso, "é preciso saber fazer e saber ler os dados, interpretar, levantar aspectos pedagógicos, procurar soluções didáticas e mostrar possibilidades de superação de dificuldades pelos meios que dispomos nas escolas", diz.

E isso "bate" na formação docente: em seu estudo, Bernardete constata ainda que, nos cursos que oferecem formação em avaliações, o conteúdo dado trata-se mais de críticas do que de base teórica para entender seu funcionamento. "Os alunos só tem crítica abstrata daquilo que nem conhecem", diz.

Reformulação de currículo

Para resolver o" grande desafio da educação brasileira", segundo aponta a pesquisadora, é preciso que haja uma reformulação do currículo dado nas licenciaturas --tarefa a ser feita pelo governo e pelas universidades. "Nunca tivemos uma política pública da união em relação a aprimorar a formação das licenciaturas e, hoje, estamos numa situação relativamente caótica".

A docente critica a formação a distância, que exige uma alta capacidade de leitura e estudo que nem todos os estudantes têm e diz que os sindicatos deveriam cobrar a qualidade na formação em suas plataformas.

Outro fator apontado é a dificuldade que os graduandos de licenciatura têm em realizar o estágio obrigatório em escolas. "Como você vai fazer estágio de 1ª a 4ª série em curso noturno? Não existe. Eles fingem que fazem estágio... a maioria não faz", conta. Para evitar isso, a pesquisadora aponta que deveria haver mais bolsas para cursos diurnos em vez de noturnos.

Uso de avaliações

A professora diz que a cultura de avaliações começou a ser pensada no final dos anos 80 e se consolidou nos anos 90, enquanto outros países já tinham sistemas avaliativos. Apesar de hoje estarmos além do pensamento de provas como "punição" ou "seleção", a docente diz que as escolas brasileiras ainda usam avaliações apenas como "sinalizadores".

"Precisamos decifrar esses sinalizadores, isso depende de conhecer metodologicamente esses processos. Não estou dizendo de dominar firulas estatísticas, mas a lógica e seus conteúdos, que permitem interpretar esses processos para usá-los em sala de aula".

Texto-sentido - Capítulo I - Sobre Esperança

A pedagogia e os conceitos de esperança pensados pro Freire chamaram minha atenção sobretudo. Fizeram-me lembrar do último texto que escrevi para a revista sobre esperança.

"Esperança é a última que morre", dizem, em geral, quando se está angustiado ou cansado, beirando a incredulidade. Mas de onde vem o ditado? Vem de Pandora. A bela deusa do Olimpo que recebe de um deus apaixonado um presente, uma caixa, que apenas deve ser aberta quando do momento certo. Pandora, contudo, desobedece o pedido e, do recipiente, saltam todos os sentimentos do mundo, recaem sobre a Terra, descendo a grande montanha divina. O amor, o ódio, a compaixão, a inveja, a solidariedade, a peste, a guerra: todas os bens e males da humanidade. Tomada de desespero, a deusa fecha a caixa, restando nela apenas um sentimento: a esperança. 

A meu ver, mais do que de esperança propriamente, o mito trata de luta, porque sugere que só devemos procurar pelo último sentimento (escondido, encerrado na caixa) após termos experienciado todos os outros. Antes da esperança passiva é preciso a luta, o contato com o amor, a dor, a amizade e a dúvida. 

É isso que nos faz humanos e, creio, a isto também se referiu Freire ao exortar que não devemos nos acomodar, muito menos vulgarizar a esperança, transformando-a em uma espera vã.

Mayara de Araújo

A Missão

Há quase dez anos atrás, fiz uma grande e preciosa descoberta que mudaria a minha vida! Estava convicta da minha escolha profissional, uma decisão séria e muito importante para uma garota de dezessete anos que logo prestaria vestibular.

Desde o ventre de minha mãe que estou nas universidades e nas escolas, pois ela é uma grande educadora, em quem me inspirei. Mulher batalhadora e comprometida que deseja fazer a diferença na vida dos educandos.

Conversava com minha família sobre a minha carreira profissional, pois eu almejava uma profissão que me realizasse e fosse pra vida inteira. Mas, o que faria palpitar tão forte meu coração? Foi quando algo inesperado e maravilhoso aconteceu!

Cursava o segundo semestre de um curso de Inglês quando recebi o convite para ensinar em uma escola. Fui até lá levada por minha irmã, professora, que deixava as turmas e gostaria de entregá-las a alguém em quem confiasse. Eu, porém, estava tímida, com receio de não saber o que falar naquela entrevista. E veio a espera da resposta. Consegui! Meu primeiro emprego! Um bairro distante, que eu não conhecia. E toda sexta-feira eu dava aulas de Inglês para crianças de diferentes idades.

Comecei a ensinar. Desde então, observo, aprendo, amadureço e reflito. Ser educador é uma tarefa árdua, cansativa, pouco valorizada, mas muito gratificante. Cada olhar, sorriso e primeiras palavras de uma criança não tem preço! Ser educador é ser referência e espelho para cada vida que você é responsável!

Os meses passavam... Deus confirmou em meu coração a minha missão na terra: Educar e cuidar de crianças! Minha decisão: Inscrever-me no vestibular para Licenciatura Plena em Educação Infantil. Passei! Persistência, dedicação, metas, objetivos e afetividade foram alicerces para o início desta jornada.

Os anos se passaram... Então veio o baile de formatura e a colação de grau. Emoção que não se descreve apenas em palavras. Com o passar dos anos, veio também a vivência em diferentes escolas, com crianças de diferentes idades. Essas experiências me fizeram descobrir que os bem pequeninos me fazem suspirar! Ser a primeira educadora é como o primeiro amor, a gente nunca esquece!

Ao longo da vida,aprendi que quando os nossos sonhos se realizam, precisamos sonhar outros sonhos! Se não sonhamos, estamos mortos! E aos vinte seis anos, Um novo sonho: Docência do Ensino Superior. Do ventre em sala de aula, ao pó da terra em sala de aula. Educar transforma o ser humano e rejuvenesce a alma. Na vida somos aprendizes e ensinantes.

É um enorme privilégio ter a mesma vocação do Mestre dos Mestres. Foi a mais bela missão que o Pai me deu! Ser como seu filho, o maior educador da história da humanidade. E as palavras de minha mãe me fazem ver o quanto isso é precioso: “Minha filha, tu vieste ao mundo um mês antes! Foi propósito de Deus! Ele tinha pressa em cumprir suas promessas! Você mexia em minha barriga como se fosse um peixe, para lá e para cá enquanto eu estudava! Deus tem uma missão para você: Cuidar dos pequeninos!” 

Thiala de Vasconcelos do Amaral

Um sexto sentido para a docência

Ver, ouvir, tocar, cheirar, paladar. Você tem todos os sentidos para perceber o mundo afora e dentro do seu contexto. Tudo o que você tem dentro de você, é o que você usa para estabelecer um pré-julgamento sobre todos os seus aspectos de vida, seja pessoal ou profissional. Isso lhe possibilita todo o tipo de interação com a vida e seus relacionamentos serão regidos – embora você não sinta – pelos cinco sentidos que todos nó temos.

Pois bem; o grande problema esta no sexto sentido que todos nós temos e ainda não é dada a sua devida importância: VOCÊ PRECISA SENTIR PARA SER FELIZ e poder interagir melhor com todos os seus sentidos e com aqueles com quem você convive. Se os cinco sentidos lhe permitem ser “capaz” de interação, o sentimento é o que lhe permite ser capaz de crescer e evoluir. Todos os sentimentos (amor, ódio, paz, ciúmes,serenidade, etc..) são necessários e determinantes para que sua interação lhe permita ter o conhecimento necessário e o discernimento para atuar de maneira justa entre os que convivem com você. A resultante do cinco sentidos é a felicidade.

Levando todos esses aspectos para a DOCÊNCIA, sinto falta disso nos professores. Chego até ao ponto de se perguntar se é possível ser feliz na universidade, tanto na docência, como no corpo discente. Sinto falta do “meu primeiro professor que ninguém esquece” quando entra numa faculdade. Ninguém me acolhe, ninguém me dá um sorriso, como me dizendo, e me preparando para uma guerra que durará até o fim da vida útil, sendo os campi, apenas o começo da batalha; e tendo ainda um monte de soldado sentado na cadeira escolar ao lado, sem saber se é aliado ou inimigo; sem saber até se o “fogo amigo” pode queimar pessoas que tem bons sentimentos.

Talvez falte isso no Docente. Acolher quem chega e abraçar quem sai; devia ser uma regra entre todos. Muito mais que calourada, precisamos de calor humano, fazendo um verdadeiro diferencial na construção dos novos conhecimentos do homem que chega, e preparando realmente um homem integral para o mercado de trabalho. Um homem que saiba dar resposta a sua empresa, mas que também saiba ajudar a quem precise, em todos os seus aspectos. Só que para isto, o DOCENTE precisa exercer o seu sexto sentido com os seus alunos

Carlos Manuel

Compartilhe!

Bookmark and Share