terça-feira, 11 de maio de 2010


O MEDO DE CRESCER.
02/04/2010

Há muito tempo atrás, a sociedade INCA vivia seu esplendor. Nesta época, existiu um rei muito bom, generoso e justo, e em todas as suas ações gostava de dar a oportunidade ao homem do seu povo, de se redimir. Todos o admiravam e ele era respeitado pelos seus exemplos de cooperação e bondade para com todos e com as crianças.
Não obstante, sempre havia julgamentos de homens que infringiam a lei, e ele era obrigado a aplicar uma sentença, que em muitas vezes, chegava a sentença de morte.  Seu coração ficava triste, e ele não gostava daquilo; mas era sua obrigação como rei e sacerdote do seu povo, para poder manter a ordem e a paz entre eles.
Sempre que havia a sentença de morte, ele levava o sentenciado para o alto de um penhasco, onde ao lado desse penhasco, existia uma caverna e pouco mais adentro dessa caverna uma porta grande e preta. Podia ouvir um som ruidoso e alto vindo de dentro da caverna por detrás da porta, e todos sempre olharam com receio para aquela porta. Ao chegar com o condenado, ele sempre perguntava o que ele preferia: ATIRAR-SE DO PENHASCO ou ATRAVESSAR A PORTA DA CAVERNA. Todos, simplesmente todos os condenados, atiravam-se do penhasco e morriam.
Passaram-se os tempos e o generoso rei e sacerdote envelheceu e já não podia mais administrar a sua tribo. Ciente da situação, já antevendo o momento da morte, resolve eleger um sucessor e o chama para lhe contar um segredo: A PORTA DA CAVERNA. Este lhe conta que por de trás da caverna existe um túnel que vai dar para uma floresta perdida, e que o grande ruído, nada mais é que o vento que passa por dentro da caverna; que se cada um dos condenados tivesse a coragem de enfrentar a porta fechada, teriam tido a liberdade de volta.
Analisemos então, o posicionamento do sábio com relação ao condenado. Na verdade o sábio nunca o sentenciou; ao proporcionar a escolha ao condenado, e facultando-lhe a liberdade pela porta da caverna, ele descobre que nenhum tinha a coragem de vencer a si mesmo – vencer o seu verdadeiro medo, o do desconhecido – pois o que tinha detrás daquela porta era O DESCONHECIDO.
Obrigado.
Que Deus nos abençoe sempre.

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